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No Line On The Horizon - The Book

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No Line On The Horizon - The Book Empty No Line On The Horizon - The Book

Mensagem por Achtungzoo Qua 03 Jun 2009, 12:10 am

Tradução do book que vem com o box do No Line On The Horizon. Inicialmente vou postar a parte da entrevista com o Bono. A revisão foi feita pela Zooropa! :aeee:


No Line On The Horizon: The Book

Bono


Catherine: Passando-me a idéia de como o U2 tem gravado seus álbuns nos últimos anos, me intriga a decisão de gravar este disco de uma nova maneira. Poderia explicar o que tem motivado essa mudança?

Bono: Bom, talvez eu deveria começar dizendo que os últimos dois álbuns foram muito, muito pessoais; pequenas operas,. . .operetas. All That You Can’t Leave Behind tem temas sobre a vida, o amor, a morte. Sabe, coisas essenciais, telenovelas, se poderia dizer, como algo essencial no coração de cada uma. How To Dismantle An Atomic Bomb se supunha que não teria de ser tão pessoal, mas com a morte do meu pai se converteu em outro repertório de canções íntimas e muito pessoais. Há uma espécie de estranho desapego de seu ego que ocorre depois de uma morte. Do mais atroz tem-se um grande ego, o qual tenho que imaginar que tenho (risos)!. De qualquer modo, suponho que a mortalidade te pressiona e não tem outra escolha que aspirar e se fazer duro, ou rezar. Para mim foi um pouco de ambas as coisas.

Catherine: Sente que criar personagens como um veículo para contar suas histórias lhe permitirão pôr alguma distância de si mesmo?

Bono: Bom, realmente pensava que necessitava escapar de mim mesmo. Então comecei a explorar o trabalho com esses diferentes personagens. Oscar Wilde cunhou a frase “a máscara revela o homem”. Desafiar os personagens, com base em levá-los em uma viagem, sentia que poderia haver uma nova maneira de deixar ver as coisas, as emoções, os pensamentos, os desejos.

Catherine: Que tipo de personagens buscava explorar?

Bono: Bom, um dos personagens é um policial de tráfico de Paris. Não posso explicar por que o escolhi, mas sempre tenho me encantado com as motos dos policiais franceses. . . sempre tive pena porque eram motos muito bacanas.

Catherine: Você chama a essas personagens de tuas musas? Você permite que esses personagens invadam você ou você mesmo os convida?

Bono: Esta é uma pergunta muito boa, quem invade a quem, mas se quer falar sobre Being Born, bom, não estou certo do porque a chamamos de Being Born, mas é sobre este personagem que aos poucos será um “desertor”. Faz uma viagem pela estrada afora, a qual começa para redescobrir quem é, para voltar a encontrar a seu primeiro amor. Em minha cabeça, o policial é de Marrocos, na realidade é Franco-Africano e dirige através da França, pela Espanha até Cádiz. Se dirige a um pequeno lugar perto de Cádiz, um pequeno povoado de surfistas chamado Tarifa. À noite, quando o sol se põe, pode se ver cruzando o mar, as colinas da África. A África e a Europa estão separadas somente por oito milhas, treze kilômetros uma da outra. O importante realmente que tem de saber desta canção é o sentido de velocidade e esse tipo de viagem primigênia de voltar à sua essência. . .


The engines roar, blood curdling wail
Head first then foot
Then Heart set sail.


Como já sabe, do ponto de vista do nosso DNA, a África é de onde todos viemos, então suponho que tenho alguma relação de uma maneira estranha com este sentimento de África como lar, de verdade, e não sou o único europeu que o tem. Especialmente num lugar como o Masai Mara no Kenia, onde as lendas locais reclamam que foi o Jardín Del Edén. Me emocionei com a beleza pura e a escala de diversidade natural deste lugar. Perdão, estou divagando. . .

Catherine: Esse personagem em Being Born parece como se estivesse abandonado tudo para voltar a se conectar com seu primeiro amor, conduzido por esse sentido de perigo e lembrança.

Bono: A maioria das pessoas lembra de seu primeiro amor e é simplesmente a forma em que foi. Eu não perdi o meu, mas este personagem sim, e num momento determinado isso lhe dá pânico e precisa voltar.

Catherine: Há poucas canções de amor aqui, podemos falar sobre elas?

Bono: Vamos continuar com o primeiro amor e a parte noturna do álbum, por que estas são todas canções do “primeiro amor”. De modo que aqui temos Magnificent,

I was born to be with you
in this space and time
After that and ever after I haven´t had a clue


Enquanto escrevia esta música, estava pensando sobre que tipo de letra que cantaria Cole Porter, mas também estava pensando nos Magnificat. Bach fez uma boa (canta a melodia e ri). Esta é sobre dois amantes aferrando-se um ao outro e tentando converter sua vida numa espécie de adoração. Não adoração um do outro, mas sim por estar vivos, de Deus. . .do espírito.

Catherine: O primeiro amor é tão confuso e ainda assim tão incondicional.

Bono: Estive confuso, isso é certo. O que suponho que nos leva a Get On Your Boots,

The future needs a big kiss
Wind blows with a twist
Never seen a moon like this
Can you see it too?
Night is falling everywhere
Rockets at the funfair
Satan loves a bombscare
But he won´t scare you


Esta música está situada numa feira nas cercanias de Nice na França, onde Ali e eu levamos a nossos filhos. É uma canção de um homem para seu primeiro amor. Ela não se dá conta de quão bonita é. É simples e sensual, mas numa visão periférica te dá a sensação de que há um perigo, uma viagem em um trem fantasma, um corredor de espelhos. Estamos próximos da esquina da casa dos horrores neste lugar tão feliz. Durante o verão à noite podíamos escutar os ruídos dos caças e as bombas à caminho do Golfo. Tentamos só com uma exceção, White As Show, manter a guerra fora do centro deste disco. Mas esta sempre apresenta uma visão periférica. . . especialmente em uma canção como Cedars Of Lebanon.

Catherine: Gosto da dualidade, da complexidade, da superfície e da profundidade, a escuridão faz a luz das demais músicas mais brilhantes pelo contraste. . .

Bono: Sim. Há outro personagem, um veterano de guerra. Em minha cabeça foi parte da aventura na Somália que saiu mal. Pensamos nele como alguém que ainda não havia sido capaz de reintegrar-se ou de voltar a entrar na atmosfera terrestre. Não conseguiu voltar a si mesmo. Creio que a loucura é a resposta sensata de indivíduos sensatos em situações de demência. Em Moment Of Surrender, arrastou sua esposa para as drogas e para a bebida, não pode viver com o que fez até que se derruba ao lado de uma máquina da ATM e suplica a Deus que o leve. Acaba num quarto de hotel com a corda no pescoço. Pega o telefone para chamar alguém talvez para pedir ajuda ou para conseguir drogas, não sabemos, mas não obtém nenhum sinal. Então algo louco acontece. O telefone começa a lhe dar instruções. Não sabe de onde vem as mensagens, não está seguro se são de alguém a quem conhece ou que tenha conhecido. . . vem de sua consciência, é um excêntrico ou é Deus? Este estado alterado é a força motriz em Unknown Caller.

Catherine: De uma forma divertida, esses personagens refletem bastante a viagem da banda, o da busca.

Bono: Bom, são todos personagens que são momentos no tempo, algo está a ponto de acontecer-lhes, são tudo epifanías. Não creio que haja nenhum deles, talvez o correspondente de guerra, que se dá conta da verdadeira guerra que está cobrindo.

Catherine: No final da música está sonhando na tua cabeça quando está escrevendo, há muitos gêneros na história da música. Pensa nisto de alguma maneira ou pensa sobre o que te transmite a música ou no que te deveria transmitir?

Bono: Habitualmente quando começo com a música deixo que a música me diga o que devo dizer. Você sabe, é quase como a forma das palavras na minha boca como dentes nas gengiva de um bebê. Você sabe, é como se abrisse uma passarela.

Catherine: Está surpreendido com a direção que tomaram? Está nessa fase nesse exato momento?

Bono: Sim, obviamente, a viagem ainda não terminou. . .

Fonte: No Line On The Horizon: The Book
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Mensagem por Zooropa Qua 03 Jun 2009, 7:38 am

Como eu disse: Eu só li o grande trabalho do Cris. Méritos todos dele! :aeee: lol!
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No Line On The Horizon - The Book Empty Re: No Line On The Horizon - The Book

Mensagem por Beterraba Qua 03 Jun 2009, 7:44 am

oia,valeu mesmo!
adoro pessoas excelentes que fazem bons trabalhos
Cris vc merecia uma estrelinha com os dizeres você brilhou!
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Mensagem por MG Qua 03 Jun 2009, 7:49 am

Ou um carimbo no caderno com um sol sorrindo e escrito: Excelente! lol!
Obrigada Cris e Zooropa!
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No Line On The Horizon - The Book Empty Re: No Line On The Horizon - The Book

Mensagem por Andréia Hewson!!! Qua 03 Jun 2009, 2:19 pm

Muito obrigada pelo excelente trabalho Cris e Zooropa!!!!!!
Já tá no HD!!!!!! :aeee: lol!
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No Line On The Horizon - The Book Empty Re: No Line On The Horizon - The Book

Mensagem por Achtungzoo Ter 07 Jul 2009, 1:20 am

No Line On The Horizon: The Book

Adam Clayton


Catherine: Bono começou sua entrevista me colocando na tela de fundo do conceito do álbum, e descrevendo a narrativa que leva cada canção, depois o Edge seguiu com a parte musical da história. Mencionei para o Bono que me parece como se cada personagem estivesse a meio caminho de sua viagem. Nenhuma pessoa estava resolvida, todas estão a caminho de algum lugar, um homem está a caminho de Cádiz, o outro está em seu hotel onde uma voz desconhecida lhe fala pelo telefone. Aí está o sentimento de possibilidades infinitas tomando lugar.

Adam: Creio que na maneira de escrever do Bono, ele pega seus personagens da noite anterior, como em Running To Stand Still, onde a primeira linha é So she woke up from where she was lying still. Ele está dentro da historia tão logo quanto começa. Estou certo que parte disso vem do que ele escolheu de sua faceta de roteirista, onde realmente sua linha inicial poderá ser o gancho, a imagem ou as palavras que fazem as pessoas desejarem escutar o resto da canção.

Catherine: Voltando a Magnificient, há uma qualidade transcendente que segue a narrativa em cada uma das canções. Você quer capturar este sentimento transcendente também na música?

Adam: Creio que é o que procuramos na nossa música, estamos muito mais interessados em encontrar essa coisa transcendente do que encontrar, posso dizer, só uma boa canção. Nem sempre conseguimos isso, mas por buscar isso renunciamos a um certo tipo de enfoque que, de um modo divertido, também nos serve.

Catherine: Posso ver como o “metódico” nem sempre funciona com o U2.

Adam: Bom, se o que termina é com destreza, isso não se torna excitante no final do dia, por que não é uma ideia. Enquanto que tenho a tendência de pensar que seguimos ideias.

Catherine: Muito bem, vamos falar sobre Fez. Bono aprecia como desemboca em Being Born. Ele sente que esta música foi o início de uma viagem inteira. Edge sente que Fez acaba de chegar dessa viagem, já estava ali, foi fácil.

Adam: É divertido. Há alguns poucos momentos no disco onde você entra em outra dimensão e esquece de que está numa sequência num disco de rock. Você se dá conta de que está fazendo uma peça de transição e te leva de um marco mental ou de um humor a outro. Isso é o que Fez é para mim. Cria uma tensão, e essa tensão se resolve quando vai de Fez a Being Born. Então é quase como se durante essa transição uma decisão tenha sido feita, você está experimentando a inquietude e as perguntas ao mesmo tempo. As vozes de fundo dizem “What are you? Who are you?”. Há incerteza nesse momento, um grande drama. . .

Catherine: Bom, em termos de como você vê o seu papel no baixo e do que você leva em qualquer determinada situação, seu foco está onde vai o Edge ou o Bono? Obviamente, você e Larry são uma equipe de certo modo. . .

Adam: Em situações onde é um, dois, três e já, como é comum nas primeiras fases do disco, o baixo tem diferentes trabalhos a realizar. Primeiro e mais importante, tento apoiar o que está se passando no momento para que as coisas possam voar, seguir adiante. Depois quando há trechinhos de áudio em estado puro, onde se precisa que aconteça algo, essas são minhas pequenas oportunidades para por as coisas num nível criativo. Isso se fez realidade muito mais em Being Born e em No Line On The Horizon. Houve momentos, como no primeiro vôo de um pássaro, onde você não quer deixar cair a bola, quer apoiar a todos os demais. Por exemplo, enquanto Larry está assentando um toque de bateria e o Edge está tentando dar forma a suas cordas, Bono pode estar tentando algum novo alcance vocal, e você quer ajudar para que tudo isso paire no ar.

Catherine: Vamos falar de Moment Of Surrender.

Adam: Creio que a tocamos pela primeira vez em Dublin. Não sei de quem eram os acordes, provavelmente eram do The Edge. Larry estava tocando em seu novo equipamento de sintetizadores eletrônicos. A vantagem deste equipamento é que tinha controle de volume, de modo que nunca estava muito alto. Isto significava que Larry estava mais no ambiente, e havia um bom contato visual entre todos, permitia a Larry um maior input criativo. No princípio não sabia como funcionava esse equipamento. Estávamos no meio de uma tomada e Larry apertou um botão e o som mudou de uma hora prá outra, de modo que não podíamos repetir as coisas para aperfeiçoá-las. Como resultado, os sons são bastante estranhos enquanto Larry está tocando. Muito inspirador em si mesmo, no seu próprio sentido.

Catherine: Um dos pensamentos que Bono entoava na sua conversa era sobre o poder de suas relações. Estava falando sobre as relações pessoais, e a necessidade de se entregar a elas. Esta entrega pode ocorrer na vida profissional e na pessoal de alguém. Edge mencionava como vocês quatro precisam entregar-se realmente uns aos outros para serem os melhores para o U2.

Adam: É de certo modo uma estratégia para renunciar.

Catherine: Algumas pessoas a chamam de maturidade, Adam.

Adam: Não, creio que de certo modo maturidade é algo diferente. O momento de se entregar é algo mais, é espiritual, é intelectual, é humano. Você está reconhecendo sua humanidade. É submisso, mas é uma coisa forte e corajosa a fazer. São muitas coisas. . .

Catherine: Então o que leva o U2 a se impulsionar para além das metas já estabelecidas? O “OK” nunca é suficiente?

Adam: Não, não realmente. . . creio que você aprende que ser relevante é uma luta importante, volta o conceito da entrega. Se você assume que há certo tipo de limite, você se permite abandonar. Mas acredito que com o U2 é mais o negócio de encontrar a verdade dentro do trabalho, encontrar uma verdade é provavelmente o que melhor faz a arte. Creio que isto também é certo para o U2.

Catherine: Podemos falar sobre No Line On The Horizon?

Adam: Começou com um padrão de bateria que Larry estava tocando e simultaneamente Edge começou a tocar uma parte de corda. Esse mix foi uma coisa única. Não era algo tirado dos clássicos do U2, o rock and roll clássico, era como algo novo e de outro mundo. Certa parte deste disco dá a sensação de que emergiu de outro mundo ou dimensão, sentíamos que podíamos reinventar o U2, mas ainda sendo o U2.

Catherine: Acredito que o U2 interpôs um montão de espírito ante o caos geral ao longo dos anos, e através de sua música dado às pessoas pequenos espaços para respirar.

Adam:
Suponho que ao final do dia, a viagem é sobre estar vivo mentalmente, espiritualmente, e intelectualmente, e ser consciente de como é a realidade para a maioria das pessoas que tem de lutar. Tento devolver alguma espécie de gratidão, algum tipo de reconhecimento, que tudo o que fazemos como pessoas criativas é bastante único comparado com o que está acontecendo com muita gente em outras partes do mundo agora mesmo. Pensamos sobre todas essas coisas.

Catherine: Bom, essa gratidão é um assunto que o Edge também tocou. Depois de olhar para as canções e pensar sobre quanto quer a cada uma, disse “Quanta sorte tenho? Estou na banda que quero, toco guitarra e não posso ser mais feliz”.

Adam: De uma maneira divertida, sinto o mesmo sentimento de gratidão quando estou sobre o palco. Estar no palco é um momento de uma claridade tal, porque você só pode fazer o que tem de fazer ali em cima – ser um músico e tocar com sua banda.


Fonte: No Line On The Horizon: The Book
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No Line On The Horizon - The Book Empty Re: No Line On The Horizon - The Book

Mensagem por Achtungzoo Qui 09 Jul 2009, 2:39 pm

No Line On The Horizon - The Book
Larry Mullen Jr.


Catherine: Como baterista do U2, como você volta a se conectar depois da turnê? Ou como você se prepara para o novo álbum?

Larry: Hummm. . . Um exemplo de como me preparo – bom, deixe que te explique. Voltamos da turnê em fins de janeiro, março. Eu e um engenheiro fomos ao estúdio só com a bateria. Passei duas ou três semanas jogando padrões e curvas de bateria que tinha na minha mente. Isto é o que tenho feito depois das últimas turnês como preparação para o próximo álbum, dando ao Edge algo para começar a trabalhar.

Catherine: Faz isso enquanto as ideias estão frescas na sua cabeça?

Larry: Sim, enquanto as ideias estão na minha cabeça. Também, esta vez Brian e Danny não só estiveram de acordo em produzir o disco, mas também tiveram parte no processo de escrever as canções, o que foi uma novidade para nós.

Catherine: Bem, vamos retroceder um pouco. No seu tempo de preparação no estúdio faz assim como o Edge faz, onde ele falou de voltar a Malibu e estar consigo mesmo e com a música? Você tem uma relação similar com a música?

Larry: Hummm. . . Tocar bateria é, acredito, bastante diferente, estar consigo mesmo e com a música não é o mesmo para mim como pode ser para o Edge. Tocar bateria é uma disciplina visceral e violenta e para aqueles que não são especialistas na matéria, como eu (sou um baterista de rua, tive umas poucas aulas aqui ou ali), não há nada romântico nesta relação. É violência pura e essa é a forma que eu gosto de fazer! (uma grande gargalhada). Agora, te digo, quando você está trabalhando com a banda, de vez em quando tem que levar flores.

Catherine: Como você faz a transição do estúdio para o palco?

Larry: Há uma diferença, no estúdio eu experimento, mas vivo com as canções por muito pouco tempo. Quando você as toca ao vivo, você aprende as canções de uma maneira diferente, todas essas matizes que não entendia muito bem ficam mais claras. O desafio é levar o que gravamos à sua nova fase e manter o entusiasmo.

Catherine: Você chega a um ponto no processo quando as frustrações que são inerentes em qualquer projeto de colaboração são insuportáveis? E se isso é assim é fácil deixar isso de lado e saborear a música nesse momento?

Larry: Esse é um pensamento interessante, mas há algumas coisas que não mudam. Tudo ao seu redor pode estar indo abaixo, mas o que não deve mudar no seu desejo de fazer grandes coisas é fazer boa música. Gosto muito de tocar. Gosto muito de escutar boa música. Gosto muito de me sentir parte de algo que é especial. Quero ser parte de algo especial, de modo que você não pode perder essas coisas, ou então acaba perdendo essa paixão pela criatividade.

Catherine: De modo que isso o protege?

Larry: Sim, mas proteger essas coisas pode ser um pouco mais duro do que se pode imaginar.

Catherine: Foi libertador ter Brian e Danny escrevendo as letras? Ou tinham algum medo? Você diria que estava tendo um novo tipo de conversação neste álbum?

Larry: Ambas as coisas. Você tem que lembrar que Danny é um bom guitarrista e Brian tem uma sensibilidade incrível com a tecnologia e com as máquinas. O que faz Brian com as máquinas é outra história! Uma de suas belezas é que por uma parte é incrivelmente cerebral, enquanto que sua outra face está cheia de alma. . . é uma contradição. Põe ambas as faces de seu talento sobre a mesa, o qual é muito pouco comum.

Catherine: Uma das coisas que o Edge disse, achei muito engraçado. Disse: “Bom, estava em meu mundo em Malibú fazendo música baseada nos loops do Larry. Eu estava com esse material, acelerando, o deixando mais lento, acrescentando elementos, então voltei com esses loops melhorados e disse: ‘Ok Larry, aí estão!”. E sua resposta é “Bom, quem diabos acredita que será capaz de tocar isso num show?” e sua resposta é alguma coisa como “Ah, sim, bom, realmente não estava pensando nisso!” Posso imaginar que há algumas respostas engraçadas nesses momentos onde você realmente quer que o Edge possa fazê-lo, mas é impossível tocar tão rápido.

Larry: Sim, quando você toma algo como um loop de bateria ou uma ideia de bateria, e a amassa e a estica, a equaliza, junto com os outros efeitos, e depois quando o Edge faz sua parte, ele bem que pode acabar com esses maravilhosos fragmentos de som, mas pode ser que sejam impossíveis de recriar. Tocar alguns dos tempos do Edge pode ser muito difícil, e as vezes terminamos com esses momentos engraçados discutindo sobre o que o Edge fez com minhas partes da bateria. . . Que filho da p***!

Catherine: Adam disse que cada pessoa tem uma razão diferente do porque gostam de tocar ao vivo, e sente que tocar ao vivo era o único momento para a banda onde não havia nenhuma distração, nenhuma distração externa, nem telefones, nem reuniões, e nesse momento se criava esse incrível equilíbrio.

Larry: Acredito que tem razão, e incluo que se você teve um mal dia, quando está ali, você se centraliza na música.

Catherine: Você tem esse papel adicional quando tocam ao vivo, como raiz da banda. Sua cronometragem é impecável, isso pode ser esgotador até certo ponto. Não é como se estivesse ali sentado dizendo “Ok, vou descansar um pouquinho ali atrás enquanto o Edge toca esse riff”.

Larry: Não, mas acredito que essa é a diferença entre as pessoas que querem ser músicos estrelas, e as pessoas que querem ser “membros de uma banda”, As pessoas que são “membros de uma banda” não estão ali necessariamente por sua destreza musical. Não me interessa ser uma super estrela da bateria, não tenho essa ambição. De modo que aceito meu papel, sou o cronometrista, isso é o que faço. Mantenho os tempos, mantenho a banda coordenada sobre o palco e esse é o meu trabalho. Não poderia ser mais feliz o fazendo.

Catherine: De modo que o Larry “ao vivo” é uma pessoa muito diferente da pessoa que é em estúdio. No estúdio você é parte da equipe que está criando o idioma para o álbum.

Larry: Bom, não estou no estúdio cronometrando, isso te asseguro, no estúdio sou parte do processo criativo. Ao vivo é um processo criativo diferente. As músicas têm que estar em seu tempo e as pessoas tem que sentir isso. A Bono, Edge e Adam se lhes permite fazer sua parte sobre o palco e se movimentar por ele sem se preocuparem sobre onde está o baterista! Será interessante fazer isso com o novo material do disco, porque algo desse material é um pouco leve.

Catherine: Podemos utilizar essa palavra, leve?

Larry: Sim, creio que sim.

Catherine: Era encantador ver o Edge, quando começamos a repassar a lista de músicas, de certo modo se sentindo quase que aturdido. Ele estava bastante encantado com o que sentia, de que todos haviam entrado no clima do álbum. Sentia como se todas as coisas verdadeiramente importantes do U2 estivessem bem ali.

Larry: Sim. No final tem razão, no entanto temos que cuidar dessas coisas importantes, porque é fácil perdê-las pelo caminho, e citando uma letra bem conhecida,

One Love, we get to share it,
leaves you baby if you don’t care for it. . .


Catherine: Com um pouco de sorte, haverá algum tipo de maravilhoso despertar ou a consciência nesse nível.

Larry: Haverá. Tenho fé.


Última edição por Achtungzoo em Sex 10 Jul 2009, 12:28 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Andréia Hewson!!! Qui 09 Jul 2009, 2:52 pm

Tudo no HD!!!!! :aeee:
Grande Cris lol! brinde: :loveu2:
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Mensagem por Adri Qui 09 Jul 2009, 2:59 pm

Adorei! Valeu demais!!! :aeee:
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Mensagem por Mari Qui 09 Jul 2009, 7:09 pm

Wow! :aeee: Obrigada!
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Mensagem por Cat Dubh Qui 09 Jul 2009, 9:08 pm

Nossa, muito obrigada, Cris! :aeee:
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Mensagem por Achtungzoo Sex 10 Jul 2009, 12:10 pm

De nada, galera! pisca: :aeee:
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No Line On The Horizon - The Book Empty Re: No Line On The Horizon - The Book

Mensagem por Achtungzoo Sex 10 Jul 2009, 12:25 pm

No Line On The Horizon - The Book
The Edge


Catherine: Podemos começar nossa conversa com Fez? Podemos falar sobre o som de sua guitarra?

Edge: Bom, o som original da guitarra para essa música foi um que compus quando estive nos Estúdios Abbey Road trabalhando com a banda e com Rick Rubin em The Saints Are Coming. Às vezes, uma combinação de som e parte dele pode te dar uma pista para todo o arranjo de uma música. Achei que tinha potencial e toquei essa ideia para Danny e ele gostou bastante. Ele e Tony, seu engenheiro, tomaram a gravação, puseram algo de bateria por detrás e em seguida se converteu numa pequena peça instrumental. Foi Danny quem disse que poderia ser muito bom para Being Born.

Catherine: O processo soa muito colaborador.

Edge: E é. Progredimos encontrando consenso. Algo engraçado aconteceu quando estávamos trabalhando na primeira versão de Fez. Bono tinha feito uma improvisação vocal, a qual se converteu na principal ideia melódica. Quando a escutei no carro um dia, também escutei outra melodia vocal em minha cabeça. A gravei e disse para o Bono que tinha algo legal para por. Ele me disse que também tinha alguma ideia. Nós pusemos a versão um do outro e eram idênticas.

Catherine: Assombroso.

Edge: Sim, mas também as músicas nos disseram o que fazer. Quando chegamos aos arranjos finais sempre há um sentimento do inevitável.

Catherine: A respeito de Being Born. Quando você está numa situação onde tem de apresentar a todo o mundo algo musical, há muita tensão? Você vincula as peças antes de apresentá-las?

Edge: Realmente não posso me vincular muito a nada que ofereço ou o processo colaborativo seria muito complicado. Verdadeiramente tenho que ver minhas ideias de músicas como se fossem órfãos. Deixá-las ir e ver qual delas sobrevive. Posso aparecer com algo que creio que é brilhante, mas se ela não excita o Bono, Adam ou Larry ou pelo menos adiram a ela, então não irá para lado nenhum. Às vezes tenho que deixar de lado o que creio que são jóias, apertar os dentes quando algo em que gastei muito tempo se rompe e se atira na lixeira diante dos meus olhos. Mas você já sabe que os melhores sempre sobrevivem, e se você irá apreciar bastante seu trabalho pessoal, então não se meta em uma banda de rock. Ainda pensando em Being Born, estávamos em Fez trabalhando juntos, e depois de uns dias inspiradores encontramos a nós mesmos numa pequena trégua, de modo que achei que tiraria esta ideia musical em que estive trabalhando – inspirada por um de meus novos grupos favoritos dos últimos 5 anos, The Secret Machines. Foi minha intenção voltar a me empenhar pela música que estive escutando, bandas influenciadas pela música alemã como Magazine, Neu!, Can, Joy Division, Siouxsie and The Banshees, e produzida por Eno, David Bowie. Talvez porque estivesse em desacordo com o lugar onde estávamos, todos se entusiasmaram com ela. Começamos a tocar e literalmente em uma hora ou menos, gravamos a versão básica que sairia no disco. O que de verdade fez esta peça excepcional foi a contribuição de Brian y Larry. A combinação de seus ritmos é simplesmente brilhante.

Catherine: É difícil permanecer centrado?

Edge: Bom, não é só por uma pessoa. Todos têm um papel particular no processo, e estão bastante afinados. Adam é o coringa. Ele é pouco ortodoxo por natureza. Larry mantém os olhos nos fundamentos. Eu sou o instigador de começos musicais e Bono tem a grande visão.

Catherine: Deve haver épocas que estão cheias de momentos maravilhosos de unidade, e épocas quando está pensando, vale para todos – isto basta para hoje. Imagino que há uma madureza que permite o fluxo e o refluxo nesses momentos.

Edge: Bom, é um desafio às vezes quando não acontece nada interessante e não perder a concentração. Às vezes, um dia ou dois podem passar, não termos chegado a nenhum lugar, e de repente chega algo que é verdadeiramente brilhante. Talvez seja uma grande melodia ou simplesmente uma grande série de mudanças de corda. Isto foi o que aconteceu com Magnificent. A progressão da corda básica tinha uma força que inspirou a todos. Creio que todos sabíamos que era inerentemente alegre, algo raro. Tínhamos um grupo de percussionistas marroquinos ao mesmo tempo. Tocaram com a gente, e o que já era uma mistura muito rítmica desembocou em outro nível de sofisticação. De modo que no DNA das cordas e na melodia houve um sentimento que converteu a música numa de nossas favoritas desde o principio. É difícil de explicar se você não é um músico, mas literalmente uma combinação de cordas pode começar a se converter em algo como se fosse uma voz.

Catherine: De todas as músicas, qual é a sua favorita? Qual é a que fala mais par você?

Edge: Há canções que refletem todos os riscos que tomamos neste disco, definitivamente Moment of Surrender se sobressai. Unknown Caller, Breathe e Get On Your Boots são melodias que exigiram muito trabalho. No momento minha música favorita dessas quatro, bom, é difícil, porque tenho tantas favoritas, diria que Unknown Caller tem algo que não compreendo realmente. Essa música melhorará com o tempo. Saiu muito rápido, tão rápido que nunca tivemos a oportunidade de pensar muito sobre ela. É difícil saber quando estamos nessa situação de livre circulação se um tom musical foi tomado na direção correta. Me lembro de pensar, este verso não é muito deprimente? Se tivesse a oportunidade eu teria sugerido umas poucas alternativas para as cordas dos versos, mas daí talvez a canção não ficaria tão boa. Às vezes realmente não sabemos o que estamos fazendo, essa é a força e a debilidade do U2.

Catherine: Bono fala sobre o puro prazer de explorar o mundo do não saber, é um fantástico ambiente criativo para explorar. Esse apoio, sem se importar que as combinações tenham emergido durante os últimos 30 anos, parece estar no coração de quem é o U2, ainda desejando apoiar uns aos outros na escuridão da descoberta.

Edge: Nunca é fácil. São esses momentos, onde qualquer um de nós poderia desejar decidir pelo caminho fácil, os outros três e os produtores lhe diriam, p****, isso é coisa de vagabundo, podemos fazer melhor, então você tem que se entregar pra valer!

Catherine: “Entregar-se” conta muito no país U2.

Edge: Bem, “o pouco esforço, o não entregar-se” soa um pouco altivo e muito obvio, e a melhor forma de definir isso é inanimado, mas o “entregar-se” implica encontrar uma perspectiva original. Bono escrevendo na terceira pessoa, se trasladar para o Marrocos e colaborar com Brian e Danny nas letras: tudo isto nos ajudou a escrever de uma nova maneira, mas no final, como qualquer outro álbum do U2, será sobre nós quatro e daquilo que nos inspira. Você não pode fazer música a menos que esteja inspirado. Posso dizer que cada uma dessas melodias tem me dado um baque e me tem feito dizer p****, é por isso que me meti numa banda de rock em primeiro lugar. Voltando a escutar os mixes ainda crus você pensa, é isto, tenho o melhor trabalho do mundo, poder tocar guitarra nesta banda para ajudar a criar essas melodias, estar ali naqueles momentos que se tornam mágicos. . . é brilhante. E mesmo que este álbum esteja sendo duro de terminar, quando terminar acho que será um de nossos melhores trabalhos.


Agradecimentos à Rê, que me ajudou com a tradução. :aeee:
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Mensagem por Andréia Hewson!!! Sex 10 Jul 2009, 2:15 pm

Completíssima!!!!!!!! lol!

:aeee: Cris!!!!!!!Tudo armazenado brinde: :loveu2:
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Mensagem por MG Sex 10 Jul 2009, 3:45 pm

Ajudei quase nada... Obrigada Cris! :aeee:
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Mensagem por Convidad Sex 10 Jul 2009, 8:51 pm

muito bom... :aeee:

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Mensagem por Zooropa Sáb 11 Jul 2009, 1:15 pm

Cris :aeee:
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Mensagem por brawbono Sáb 11 Jul 2009, 3:40 pm

Puxa...valeu mesmo!
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Mensagem por Fly_rui Qui 16 Jul 2009, 7:22 pm

muito obrigado Cris meu heroi!!! :aeee:
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Mensagem por Achtungzoo Sex 17 Jul 2009, 1:04 am

:sorriso:
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