POP - Discussões

A fase Pop foi espetacular em todos os sentidos. Muita gente ficou com a idéia de que o U2 aderiu à música eletrônica demais. Mas o U2 mostrou como uma banda de mais de 20 anos tem a capacidade de inovar sem medo. Sorte de quem não gosta de ouvir sempre as mesmas coisas, como algumas bandas que nunca fazem nada diferente e acabam sem brilho. Porque não têm a capacidade de ir de encontro às expectativas. Isso torna o U2 a melhor banda do mundo, essa capacidade de impressionar sempre e ir além das expectativas.
Ao contrário do que muitos pensam o Pop tem muito de rock. O rock é por si só um estilo de música inovador desde o seu nascimento. Será que o U2 tinha a obrigação de ficar naquele estilo "feijão com arroz"?
Isso sem falar na turnê PopMart que conseguiu fazer mais uns milhares de fãs por conta de seu espetáculo e da forma que o U2 interpretou suas músicas, antigas e novas.

Quando Pop foi lançado eu não gostei. Lembro-me de entrar em uma loja, pegar o Cd e ficar bem p. da vida. POP?! Eles enlouqueceram?! Hoje eu adoro esse álbum.

Tal como eu. Comprei e cheguei a casa e coloquei para ouvir e mal ouvi Discoteque .... achei que aquilo não era U2, não era o que eu esperava... era estranho.
No 2º dia já gostei mais e não parei de gostar cada vez mais e, por exemplo, a Wake up dead man é das minhas preferidas.

Pra começar eu não gostei da capa (ainda não tinha visto a do HTDAAB :: ), e o nome eu achei que era uma piada, mas quando ouvi Discothèque eu fiquei assim: :
Mas com o tempo eu aprendi a respeitar e gostar do álbum. Principalmente ao ouví-lo inteiro e perceber o final da festa e a chegada da depressão pós festa.
Acho que o álbum será muito valorizado com as remasterizações!

MG escreveu:Pra começar eu não gostei da capa (ainda não tinha visto a do HTDAAB :: ), e o nome eu achei que era uma piada, mas quando ouvi Discothèque eu fiquei assim: :
Mas com o tempo eu aprendi a respeitar e gostar do álbum. Principalmente ao ouví-lo inteiro e perceber o final da festa e a chegada da depressão pós festa.
Acho que o álbum será muito valorizado com as remasterizações!

:rollll: :rollll: :rollll:

Eu adoro POP! Sou uma POP LOVER como dizem E fico muito chateada quando falam mal desse álbum. Pra mim ele foi queimado desmerecidamente. Criou-se uma repulsa, sobretudo da critica Norte-americana e o resto foi atrás. É um grande álbum pra mim com grandes músicas.
Concordo que fizeram as presas porque a turnê já estava agendada, podia ter sido melhor? Sim. Como a MG disse será muito legal uma remasterização. Mas ai a dizer que é um álbum fraco? Tá longe.

POP é muito ROCK!
Começando pelo riff de Discotèque, meio Whole Lotta Love (Led Zeppelin). Depois temos a fantástica Do You Feel Loved, que na minha opinião, foi injustiçada pela própria banda (por que a tocaram ao vivo só 8 vezes?!?!).
Mofo é fantástica, com destaque para o Whammy insano do The Edge, sem falar em Last Night On Earth, Gone, etc. As baladas tb fazem bonito, como Staring At The Sun (melhor na sua forma acústica) e Wake Up Dead Man, que apesar de suave tem uma das letras mais fortes de toda a carreira da banda.
Viva o POP!

Como dizer que é um álbum POP algo com o riff de Discothèque? Com músicas como Last Night On Earth? Do you feel Love?

Concordo Jorge!
Adoro Gone! Do you feel Love é fantástica, Last Night On Earth é uma grande música ao vivo, sobretudo com aquele "duelo" Bono X Edge. Discothèque nada mais é do que o bom e velho Rock do Edge. A bateria em Mofo e a guitarra do Edge são fantásticas. E pra finalizar Wake Up Dead Man! :aeee:
Isso sem falar nas letras... Adoro as letras desse álbum: Gone, Mofo, etc e etc...

Um grande álbum de ROCK!

Espero muito ansiosa a remasterização desse álbum.

Esqueci de comentar a outra besteira que a banda fez nessa época: deixar Holy Joe de fora! Hahahaha :aeee:

jorgeu2 escreveu:Esqueci de comentar a outra besteira que a banda fez nessa época: deixar Holy Joe de fora! Hahahaha :aeee:

Ai me lembra cd 2 dos remasters :00:

MG escreveu:

jorgeu2 escreveu:Esqueci de comentar a outra besteira que a banda fez nessa época: deixar Holy Joe de fora! Hahahaha :aeee:

Ai me lembra cd 2 dos remasters :00:

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É verdade! Apesar de que o CD 2 do remaster de POP vai ter muitos remixes. E confesso: odeeeeio remixes!

jorgeu2 escreveu:É verdade! Apesar de que o CD 2 do remaster de POP vai ter muitos remixes. E confesso: odeeeeio remixes!

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MG escreveu:

jorgeu2 escreveu:É verdade! Apesar de que o CD 2 do remaster de POP vai ter muitos remixes. E confesso: odeeeeio remixes!

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Gigi escreveu:

MG escreveu:

jorgeu2 escreveu:É verdade! Apesar de que o CD 2 do remaster de POP vai ter muitos remixes. E confesso: odeeeeio remixes!

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Pra mim remix tira a alma da música, fica sem identidade !

{5}

Dependendo do remix, eu até gosto... :vergonhoso:

Eu adoro a pop, even better than the real thing então, principalmente a tournê, que a guitarra do edge me leva à loucura em muitas músicas, não digo o álbum, mas, a tournê popmart, pra mim, é a melhor.

El "Pop" de U2 hace "Pop-logía"

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Kyle Anderson de MTV Newsroom hace una remembranza de "Pop" dentro de su estudio llamado "Pop-logía", entregándonos una particular visión del disco "más complicado" en la historia de la banda. A continuación puedes leer el artículo titulado "U2's Pop Makes 'Popology' Eat Itself".

Como nos anunciaran el martes, los U2 están preparando su vuelta al ruedo. Luego de la cirugía de espalda de Bono (que forzó a posponer el tramo norteamericano de la gira), el grupo girará en Europa durante un par de meses para luego regresar a los Estados Unidos el próximo año. U2 ha tenido una fascinante carrera, y a pesar que ellos han sido una de las más grandes bandas del mundo en la mayor parte de las últimas tres décadas, han sido regularmente catalogados como perdedores en sus regresos. El arco de su historia es remarcable, y llegó a un punto interesante cuando editaron "Pop" en 1997.

Cuando consideras a la mayoría de los discos, tienes que considerar el contexto junto con las canciones. Pero en el caso de "Pop", es casi todo sobre el contexto. La última vez que U2 se había presentado, fue como parte del absolutamente gigante ZooTV Tour, que en aquel momento había sido una de los más ambiciosos espectáculos de rock en estadios jamás producidos. Fue en apoyo del altamente exitoso "Achtung Baby", un disco de rock temperamental disfrazado de música pop (que ayudó a "One", la única canción del disco que realmente no encaja, a ser un enorme hit internacional). La banda continuó luego de "Achtung Baby" con un par de extraños experimentos: "Zooropa" en 1993, que fue un disco que se apoyó en gran medida en la electrónica y que fue compuesto y grabado entre tramos del ZooTV, y "Original Soundtracks 1" de 1996, un disco fuertemente ambiental producido por Brian Eno y con créditos a Passengers (fue tan desencajado que la discográfica no quiso editarlo bajo su propio nombre).

Eso significó que habían pasado cerca de seis años desde que un "apropiado" disco de U2 había sido colocado en el mercado, así que las expectativas eran muy grandes. Esas expectativas se vieron acrecentadas por el hecho que previo a la salida de "Pop", la gente sugería que U2 había, de alguna manera, resuelto el interrogante al que se enfrentaba el rock en aquel tiempo. De vuelta en 1996, una porción razonable de la población creía que la música dance se iba a posicionar como el gran género under en explotar a nivel de estadios. Todos estaban extremadamente entusiasmados con que The Prodigy y The Chemical Brothers estaban siendo tratados como las más grandes estrellas de rock del momento y no solo como un par de DJs. Más y más bandas se zambullían en la pileta electrónica, incrementado sus temas de rock con breakbeats, bits de trip-hop y lo que sea que flotaba sobre el Reino Unido. Fue visto como un interrogante a ser resuelto, como si alguien eventualmente encontrara el código y entregara una canción o un disco que juntara satisfactoriamente ambos mundos dispares para crear un nuevo género.

Todos estaban convencido que "Pop" era el disco. Antes que nadie escuchara la música, la gente que pensaba a la música pop como un estilo de vida parecía creer que U2 lo había resuelto, y cuando se encontraron con el single de "Discotheque" un mes antes, pareció como que "Pop" iba a cambiar todo. "Discotheque" tenía unas superdistorsionadas guitarras injertadas, un bajo tecno-funky y un sudoroso ritmo, e incluso se permitía un coro asesino que sonaba como una colisión entre la música dance moderna y el rock and roll.

Pero cuando el disco salió y los fans escucharon las restantes once canciones, hubo más confusión. Las primeras tres canciones del disco, "Discotheque", "Do You Feel Loved" y "Mofo", hicieron un esfuerzo para unir géneros dance dispares (como el tecno, el house y el bajo y batería) al refinado acercamiento de U2 al rock de estadio. El problema es que ninguna de esas canciones particularmente tuvieron éxito como canciones dance ni funcionaron como canciones de rock. "Discotheque" pierde fuerza, "Do You Feel Loved" no es suficientemente dinámica y "Mofo" recae dentro de un desastre golpe de felicidad.

Y entonces U2 parece abandonar enteramente la premisa. Afortunadamente, ellos lo hicieron para bien de "If God Will Send His Angels" y "Staring at the Sun", ninguna de las cuales contienen mucho de la forma electrónica pero ambas contienen maravillosas melodías e hipnóticos ganchos. ("If God Will Send His Angels", en particular, pareció ser parte del trabajo preliminar del disco retrospectivo del 2000 "All That You Can't Leave Behind"). "Gone" es también un espectacular himno con un coro gigante, de hecho, Bono tuvo un gran momento con "Pop", con lugares para experimentar tanto como para cantar notas altas. (A la inversa, Edge tuvo un duro momento con "Pop", tanto que los tonos de su guitarra a menudo estuvieron alterados, distorsionados o perdidos enteramente).

Los discos de U2 de aquellos días también contenían una saludable cantidad de obsesiones con la cultura norteamericana, y "Pop" contiene dos de tales canciones: "Miami" y "The Playboy Mansion". La primera es un intenso experimento que tiene un montón de remolinos pero que no va mucho más allá, y "The Playboy Mansion" es lo más cercano que la banda ha estado de hacer una canción novedosa. Aun así, es encantadora por momentos y tiene una alegre melodía.

El disco termina con el provocativo "If You Wear That Velvet Dress", la tambaleante "Please", y la raleada y poderosa "Wake Up Dead Man". Realmente, estas tres canciones actúan como un microcosmos de toda la carrera de U2, ya que tienen la combinación correcta de romanticismo, catolicismo, pasión y oscuridad. Desafortunadamente, ninguna de estas canciones tienen esa especie de dulzura que se esconde incluso bajo los más militantes temas de U2, que hace un final bastante irregular de un bizarro e inconexo disco.

Así "Pop" no cambia la manera de pensar sobre el rock, tampoco cambia la forma de pensar sobre U2 (ellos realmente pusieron punto final con el disco retrospectivo "All That You Can't Leave Behind" unos años después). Bono, Edge, Adam Clayton y Larry Mullen Jr. parecían estar distraídos por teclados y la ironía, que pueden explicar por qué "Pop" es hasta ahora la más esquizofrénica realización de U2. Es un punto interesante en la historia de la banda (y una fascinante mirada al estado del rock en 1997), pero sin alcanzar a los esenciales "All That You Can't Leave Behind", "Achtung Baby" y "The Joshua Tree".

Fontes: MTV Newsroom e U2News

Olá, pessoal! Nunca tinha acessado esse site... e adivinha o q me chamou a atenção? o nome "MOFO". Como um fã do U2 e especialmente do álbum POP e da fase Popmart, posso comentar aqui que musicalmente falando POP é excelente! Talvez aquela expectativa de baladinhas e hits atrás do outro tenha sido quebrada nesse álbum, porém os fãs de verdade do trabalho dessa excelente banda souberam analisar com mais cuidado e sensibilidade, algo que músicas como Mofo e If you wear that velvet dress exigem... os detalhes na produção e gravação do álbum são muito ricos, há elementos quase ocultos em cada faixa, que após várias audições vão sendo descobertos e passam a dar novas características às canções. Ao vivo o U2 sempre se superou. E em Popmart os kras conseguiram ir além do normal: revestiram todas as canções de fases passadas com a roupagem POP, o resultado foi animal! Bullet The Blue Sky ficou fenomenal com a levada da batera do Mullen no melhor estilo groove, pra mim a melhor versão até hoje sem discussão... Gostei muito do blog e espero interagir com todos por aqui. Abraço, Vinícius

vrc escreveu:Olá, pessoal! Nunca tinha acessado esse site... e adivinha o q me chamou a atenção? o nome "MOFO". Como um fã do U2 e especialmente do álbum POP e da fase Popmart, posso comentar aqui que musicalmente falando POP é excelente! Talvez aquela expectativa de baladinhas e hits atrás do outro tenha sido quebrada nesse álbum, porém os fãs de verdade do trabalho dessa excelente banda souberam analisar com mais cuidado e sensibilidade, algo que músicas como Mofo e If you wear that velvet dress exigem... os detalhes na produção e gravação do álbum são muito ricos, há elementos quase ocultos em cada faixa, que após várias audições vão sendo descobertos e passam a dar novas características às canções. Ao vivo o U2 sempre se superou. E em Popmart os kras conseguiram ir além do normal: revestiram todas as canções de fases passadas com a roupagem POP, o resultado foi animal! Bullet The Blue Sky ficou fenomenal com a levada da batera do Mullen no melhor estilo groove, pra mim a melhor versão até hoje sem discussão... Gostei muito do blog e espero interagir com todos por aqui. Abraço, Vinícius

Muito bons seus comentários, Vinicius! Seja bem vindo! Esperamos ver vc mais vezes por aqui. Abraço!

A primeira vez que dei uma ouvidinha no POP eu simplesmente odiei aquilo, e por (eu) ser meio novinho, creio que detestei a "mudança de estilo" (hoje encaro como inovação) do U2. Em minha fase de rebeldia, minha banda de rock favorita se tornou uma banda pop! Hoje, quando olho pra trás, parece mentira, é impossivel eu tr odiado o Pop! Admito não ser o album perfeito, admito não ser aquele album de baladinhas e hits de rádio, mas é exatamente isso que me chama a atenção nele hoje, que, tranquilamente é um dos albuns que mais escuto hoje em dia. Pop é com certeza um trabalho mal-entendido da banda. Deem uma chance a ele pessoal.